Culturalmente
vivemos em uma sociedade ‘sexualmente’ dividida. É visível que certas
profissões eram, ou ainda são tidas, como tipicamente masculinas ou femininas.
Tal concepção é
notada desde o período paleolítico quando as atividades diárias começaram a ser
divididas: homens caçavam, pescavam e cuidavam da segurança; enquanto isso as
mulheres cuidavam dos filhos, da organização do abrigo e da colheita.
Milênios
depois, esse pensamento separatista perdura. As mulheres, historicamente,
lutaram muito para alcançar uma posição similar a dos homens. Nessa árdua
jornada são notáveis as conquistas ao longo dos anos. Em dez anos (1992-2002)
tiveram um prospero aumento da participação feminina nas atividades econômicas
brasileiras, segundo dados do boletim DIEESE.
Em 1986, numa
pesquisa da Folha de São Paulo, 49% dos entrevistados acreditavam que existem
funções propriamente masculinas ou femininas. Profissões ligadas as ciências
exatas, as atividades policiais e as que envolvem força bruta ainda são muito
masculinizadas.
Portanto é de
extrema ignorância dividir o que é para homens e o que é para mulheres. Nossas
particularidades biológicas não afetam nossas capacidades intelectuais.
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