8.1.10

Se não há futuro, onde buscar?

  Nas últimas décadas a urbanização tem se espalhado por todo o mundo, em especial nos paises subdesenvolvidos. Esse extraordinário crescimento urbano caracterizou-se inicialmente nos paises desenvolvidos cujas cidades apresentaram um ritmo acelerado de expansão, no entanto alcançaram os seus maiores índices nos paises em desenvolvimento.
  Enquanto o mundo subdesenvolvido apresenta características heterogêneas, formadas por paises que apresentam realidades bem distintas; os paises desenvolvidos são formados por uma única estruturação que estabelece uma relação de equilíbrio financeiro e de status.
   Nada mais pode ser feito para reter os diversos contrates sociais de uma sociedade marginalizada pela síncope exacerbada de amnésia de governantes corruptos de linguagem escachada para os homens de sentenças de mortes entre êxodos rurais e pela ausência de oportunidades, que encontram suas capacidades testadas em um papel chamado “diploma”. Que na verdade não passa de pura diplomacia barata que é vencida pelo nepotismo de situações corriqueiras, onde o que vale é o seu sobrenome.
  Demasiado demais achar que simples soluções são necessárias para o combate das desigualdades sociais. No entanto, encontro nestas “simples soluções” estampadas em capas de revistas e noticiários diários, a morte de todos aqueles que justificam as dificuldades de nosso país.
  Já não é a falta de consciência que justificam os meios ou os fins. É a abstinência de discrepâncias que passam de mão em mão as responsabilidades dos problemas que assolam a humanidade de obscuridade, na favelização de sonhos.
  De governantes corrompidos, a futuros reis de um universo paralelo a plebe, desprovida de virtudes vis como os próprios dirigentes que escolhemos para aniquilar os nossos ideais de vida melhor. Tudo isso faz parte da nossa realidade, repleta de desigualdades e contradições.
  Assim que vivemos e viveremos nas grandes cidades aglomeradas de pessoas famintas de índices de mortalidade, de natalidade, de miséria, de fome, de saneamento básico e de falta dignidade. Indicadores de características que compreendem a todos aqueles que sofrem pelos dados estatísticos ao serem apenas mais um número.



2 comentários:

  1. Adorei muito. Um texto super reflexivo.
    Gostei muito mesmo, principalmente dos parágrafos finais.

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